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SOBRE O LIVRO 

Baudelaire e os limites da poesia, livro de ensaios do professor Eduardo Veras, escrito entre 2014 e 2019 – Fruto de uma convivência acadêmica de quase vinte anos com a obra de Charles Baudelaire. O fio condutor que atravessa a seleção dos sete textos, aparentemente heterogêneos, é a questão dos limites da poesia. Três de suas maiores preocupações baudelairianas se insinuam aqui, dando forma, em alguma medida, ao problema: a religião, a música e a prosa. As relações com o sagrado, o canto e o chão do real.

Baudelaire e os limites da poesia inaugura a coleção de ensaios da Corsário-Satã e é mais um braço de seu projeto editorial-cultural. 

No prefácio à obra, o professor Marcos Siscar assinala que “Eduardo Veras é um ‘especialista’ de Baudelaire, no sentido forte dessa palavra. A especialização aqui não evoca o traço restritivo, mas a seriedade com a qual o leitor aborda seu objeto de estudo. É notável seu conhecimento da fortuna crítica, inclusive do ponto de vista histórico, e sua familiaridade com as relações que a obra de Baudelaire entretém com questões teológicas, filosóficas e artísticas. Veras, que já escreveu uma tese sobre o poeta (‘A encenação tediosa do imortal pecado: Baudelaire e o mito da Queda’, de 2013), apresenta agora, a despeito da característica do presente livro (de reunião de pequenos ensaios), um estágio mais maduro de reflexão sobre o poeta. Aqui, como em outros trabalhos seus, Baudelaire é bem mais do que o autor em torno do qual orbitam questões particulares: Baudelaire lhe serve também como porta de entrada para outras discussões relevantes dos estudos sobre literatura. É um pivô a partir do qual questões históricas e teóricas da poesia moderna podem ser tratadas com maior pertinência e rigor.”

Na orelha do livro, o professor Andrea Schellino, escreve:

“ O livro de Eduardo Veras situa a criação baudelairiana nesse confronto reflexivo com os limites, que concerne tanto ao homem quanto à própria poesia. “A experiência baudelairiana dos limites da poesia parece se realizar menos como um caminho em linha reta em direção a uma saída da poesia, caminho que passaria pela crítica ao poético até desaguar na superação total da herança romântica, que como tensão insolúvel entre o sentido e o não sentido, a essência e a aparência, o interior e o exterior, a alma e o corpo, o ideal e o spleen.” Seguindo esse caminho, Veras leva em consideração as figurações do informe (o caos, o tohu-bohu) nas Flores do mal e no Spleen de Paris, para apreender seu prolongamento no mundo moderno e compreender como Baudelaire lhes atribui a forma da poesia.”

SOBRE O AUTOR

Mineiro de Belo Horizonte, Eduardo Veras (1982) é professor adjunto do Departamento de Estudos Literários da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, localizada em Uberaba, onde reside desde 2017. Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais, cursou estágios de pesquisa na UNICAMP e na Sorbonne Université. É autor do ensaio O oratório poético de Alphonsus de Guimaraens: uma leitura do Setenário das Dores de Nossa Senhora (Relicário, 2016), do livro de poemas Deserto azul (Penalux, 2018) e de vários artigos e capítulos de livro sobre poesia. Há mais de uma década vem estudando, escrevendo e proferindo palestras sobre a obra de Charles Baudelaire, objeto de sua tese de doutorado, defendida em 2013.  

SERVIÇO

Baudelaire e os limites da poesia

Autor: Eduardo Veras

Editora: Corsário-Satã

Número de páginas: 192

Ano: 2021

Formato: 14x21 cm

ISBN: 978-65-86209-08-2